sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Dengue sem asas

 Agência FAPESP – Para combater a transmissão de dengue, que tal cortar o mal pela raiz? Ou melhor, que tal cortar as asas dos mosquitos – ou, pelo menos sua capacidade de voar? Essa é a sugestão de um grupo internacional de pesquisadores, que obteve uma nova linhagem de mosquitos na qual as fêmeas não podem voar.



O estudo, feito por um grupo do Reino Unido e dos Estados Unidos, será publicado esta semana no site e, em breve, na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Fêmeas do principal vetor da dengue, o Aedes aegypti, quando não conseguem voar, morrem rapidamente, reduzindo o número de mosquitos e, por consequência, a transmissão da doença, segundo os autores do estudo. Machos podem voar, mas não picam ou transmitem a doença.

Um dos principais problemas de saúde pública no mundo, a dengue provoca anualmente de 50 milhões a 100 milhões de casos. Não há vacina para a doença, que coloca quase 40% da população global em risco.

Os cientistas alteraram geneticamente mosquitos machos que, ao cruzar com fêmeas selvagens, transmitiram seus genes aos descendentes. As fêmeas da geração seguinte não foram capazes de voar por que a alteração genética afetou o desenvolvimento dos músculos das asas.

Os autores da pesquisa estimam que a nova linhagem pode suplantar a população nativa em até nove meses, em alternativa eficiente e que não envolve o uso de pesticidas.

“Os métodos atuais de controle da dengue não são suficientemente eficientes e, por conta disso, novas alternativas se fazem urgentemente necessárias. Controlar o mosquito que transmite o vírus poderia reduzir significativamente a morbidade e mortalidade humanas”, disse Anthony James, professor da Universidade da Califórnia em Irvine e um dos autores do estudo.

Segundo James, uma das principais autoridades mundiais em doenças infecciosas transmitidas por insetos, há ainda estudos a serem feitos para confirmar a viabilidade do novo método, mas o potencial é de aplicação não apenas para a dengue, como também para outras doenças, como malária e febre do oeste do Nilo.

O artigo A female-specific flightless phenotype for mosquito control, de de Luke Alphey e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1000251107.



Fonte:  http://www.agencia.fapesp.br/materia/11796/dengue-sem-asas.htm

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Saiba como funciona o Google Buzz, a nova ferramenta social do Google

Algumas empresas conseguem monopolizar a atenção da mídia e do público com seus lançamentos. O que dizer dos eventos comandados por Steve Jobs apresentando os novos produtos da Apple? Ou Steve Ballmer nos recentes lançamentos da Microsoft?

O Google também não fica para trás. Seu lançamento mais recente é o Google Buzz, uma espécie de Twitter mesclado com Facebook, FriendFeed e Foursquare. O serviço está atrelado ao GMail, ou seja, é preciso ter uma conta de e-mail no Google para usar o Buzz.

Reprodução/Reprodução

O Google Buzz nada mais é que uma aba dentro do GMail que carrega o novo serviço. (Foto: Reprodução)


Nem todos os usuários do GMail têm acesso ao Buzz, mas é algo que gradualmente será liberado para todos. Diferentemente do que o Google fez com o Orkut e Wave, nos quais inicialmente apenas convidados poderiam ter acesso, o Buzz não tem essa restrição.

A essência é a mesma do Twitter, a pessoa segue seus contatos e também é seguido por outras pessoas. No primeiro acesso ao serviço, ele automaticamente gera uma lista de seguidos e seguidores com base na lista de contatos do usuário. Esse recurso foi muito criticado por não permitir que o usuário escolha, em um primeiro momento, quem quer seguir ou quem ele quer que o siga – além de ser uma questão bastante controversa no que diz respeito à privacidade.

Logo na sequência do lançamento, o Google divulgou que essa regra de iniciar o serviço já com lista de seguidos e seguidores iria ser modificada, mas o impacto negativo já estava na cabeça dos primeiros usuários.

  Funcionalidades básicas
  Timeline: O Buzz tem uma linha do tempo como a do Twitter, ou seja, as mensagens deixadas pelas pessoas que o usuário segue aparecem em uma ordem cronológica, da mais atual para mais antiga.

Uma diferença básica é que as mensagens aparecem como conversas, agrupando as respostas e comentários dos outros usuários. Com isso, o Buzz permite a discussão de determinados assuntos, gerando mais interação entre os seguidores de uma determinada pessoa.

Para deixar sua mensagem, basta usar o campo específico, muito semelhante ao Twitter e ao Facebook. Existem dois níveis de personalização: mensagem pública e mensagem privada. A primeira todos podem ver, e a segunda apenas as pessoas selecionadas pelo usuário podem ver.

Foto: Reprodução 

O Google Buzz consegue ler os conteúdos gerados em outros serviços. (Foto: Reprodução)

  Interatividade com a rede: O Buzz se conecta a diversos serviços para fomentar o compartilhamento de links, fotos, textos e mensagens.

Os serviços disponíveis são: Picasa, Flickr, Google Reader, YouTube e Twitter. Basicamente, o Google Buzz coleta os conteúdos que o usuário gera em cada um desses serviços e envia através de mensagem para seus seguidores. O inverso não ocorre – ou seja, uma mensagem enviada pelo Buzz não vai automaticamente para o Twitter, por exemplo.

O usuário também pode compartilhar seu status no GTalk, que é uma ferramenta de bate-papo já integrada ao GMail e Orkut. Muitas pessoas usam o GTalk através de um software disponível no Baixatudo.

No caso do Google Reader, não são todos os feeds que são compartilhados no Buzz. Fazer isso seria uma loucura, pelo volume de informações geradas de acordo com o número de feeds cadastrados por cada usuário. Apenas as notícias e conteúdos que são compartilhados pelo usuário dentro do Reader vão para os contatos no Buzz. O mesmo ocorre com o Picasa: apenas o que é enviado como público é enviado para o Buzz.

  Interatividade com seguidos: Para cada mensagem dos seus seguidos você pode comentar, dizer se gostou ou não da mensagem. Esse recurso lista abaixo de cada mensagem quantas – e quais – pessoas gostaram do que leram. Também é possível enviar a mensagem por e-mail e, por fim, caso o usuário tenha ativado o GTalk, você poderá visualizar se ele está on-line e iniciar um bate-papo.
  
Reprodução/Reprodução

Uma mensagem marcada como “gostei”. É possível ver também o recurso de enviar por e-mail, comentar, e disponibilidade para bate-papo. Ao lado do nome fica a origem da mensagem, no caso veio do Google Reader. (Foto: Reprodução)

  Multiplataforma
O Google Buzz está disponível também em celulares – em um primeiro momento, para aparelhos com Android (o sistema operacional para celulares do Google) e para iPhone. Entretanto, o Google promete disponibilizar o aplicativo móvel para os demais dispositivos. Basta acessar o endereço m.google.com/app/buzz do aparelho.

A integração com os dispositivos móveis tem como principal objetivo o uso do GPS para conectar as pessoas. É possível dizer onde está, com a posição aparecendo no Google Maps, e visualizar se algum dos contatos está próximo.
Como o Buzz é integrado ao Google Maps, todos os recursos ligados aos mapas estão disponíveis na rede social – ou seja, é possível localizar amigos e sugerir um restaurante ou bar nas proximidades para marcar um encontro.

Fonte: g1.com.br



.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Tabela da Copa 2010 Para Download

O UOL Esporte disponibiliza para impressão a partir desta sexta-feira a tabela da Copa do Mundo de 2010. Assim, o internauta poderá acompanhar de perto os jogos do Mundial da África do Sul.

A Copa começará no dia 11 de junho, às 11h (de Brasília), com o jogo entre África do Sul x México. O Brasil fará a sua estreia no dia 15 de junho, às 15h30, diante da Coreia do Norte. A seleção também enfrentará na primeira fase Costa do Marfim (dia 20 de junho) e Portugal (dia 26 de junho).

Clique na imagem abaixo para fazer o download:





Fonte: www.uol.com.br